Fazer política é para todos
Estamos diante de um tempo que, se não novo, é extremamente diferente em nosso
País. Queiramos ou não aceitar, caminhamos a passos largos para uma grande
transformação social e política na sociedade brasileira, fruto de uma revolução
pacífica e democrática.
Após a eleição de Lula, em 2002 e, com a sua posse como presidente em 2003, iniciou-se a implantação de um novo projeto político, que tem como base a credibilidade internacional, o respeito pela Nação, o crescimento econômico com distribuição de renda, a valorização do poder de compra do salário mínimo, a valorização do trabalhador do campo, grande investimento em educação técnica, tecnológica e universitária e tantas outras coisas que passaria aqui muito tempo para enumerar tamanha inversão de valores implantados pela política do governo Lula.
O ano de 2011 chegou com a posse da primeira mulher a presidir o Brasil, trazendo seu “jeito” de mulher forte, em meio a um monte de “marmanjos”, em um País que, infelizmente, ainda que de maneira pouco explícita, é preconceituoso quanto à capacidade da mulher de ocupar postos de comando.
Dilma chegou, reafirmando sua principal bandeira de campanha, como principal objetivo de seu governo, a erradicação da pobreza, anunciando um governo voltado para a melhoria das condições de vida de uma população que ultrapassa os 190 milhões de pessoas; chegou não temendo afirmar que “Governar não é apenas somar obras ou ações sociais, mas é também construir um projeto para o País” e, para tanto, fez gol de placa ao instalar o Fórum dos Direitos da Cidadania, um importante espaço para discutir e avançar em novas políticas públicas na área social; Dilma chegou afirmando que a questão dos direitos humanos não pode ser uma questão seletiva, mas para todas as pessoas; chegou para “gritar” ao País e ao mundo: “A mulher pode”.
Que bom! As primeiras páginas dos jornais da atualidade estampam manchetes falando de crescimento do número de empregos, olimpíadas, copa do mundo, trem bala...
Sim, política, para uns, é arte; para outros, apenas uma ciência. Tem aqueles que a veem como uma forma de se estabelecer na sociedade etc. Sou daqueles que acreditam na política como sendo um meio para transformar a vida das pessoas, um meio para implantar um projeto de sociedade, de acordo com nossa visão de mundo, respeitando os valores e a ética, defendendo os direitos e deveres do conjunto da sociedade.
Sim, política não é para poucos, é para todos e todas. O Brasil demonstrou e revolucionou, dando ao mundo uma verdadeira aula de democracia, onde o povo pode participar dessa transformação, pelo voto livre e não pelo poder das armas.
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