Desafios e possibilidades
O ano de 2010, início de uma nova
década, chegou carregado de expectativas. Estamos todos, sociedade civil,
governos, terceiro setor, iniciativa privada, movimentos sociais enfim, todos e
todas, preocupados com o ambiente em que vivemos. Isto exigirá de cada um de
nós reflexões, mudanças de postura e muita consciência.
Primeiro porque iniciamos uma nova década, que traz
como desafio principal a questão ambiental. É só olhar o tamanho das catástrofes
que vêm ocorrendo mundo afora. Segundo porque é ano de Copa do Mundo e, como
todos sabemos, o mundo se volta para esse grande evento esportivo e se esquece
de olhar para coisas tão e mais relevantes. Terceiro porque é ano de eleição no
Brasil. Teremos eleição presidencial, elegeremos também senadores, deputados
federais e estaduais, além de governadores.
De olho em assuntos tão importantes, concluo que a
reflexão a ser feita precisa considerar a responsabilidade para escolher quem
estará à frente da política, em cada instância de poder, mas, fundamentalmente,
na presidência da República, pois além de ser o posto de maior importância
nesta nação, seu, ou sua, ocupante imbui-se de grande poder de influência sobre
todas as esferas de decisão.
É importante ressaltar os avanços que presenciamos
no Governo LULA, em todos os setores, a participação social, da elaboração à
implementação de políticas públicas, jamais vistas na história desse país.
Destacam-se neste quesito, a humanização do trabalho na lavoura de cana de
açúcar, os fóruns de debates, como as conferências realizadas em praticamente
todas as áreas de atuação do governo, as discussões do plano nacional de
educação, de segurança pública e tantos outros.
Novamente estamos diante da possibilidade de
fazermos nossa escolha, de aprimorar nosso exercício maior de cidadania que é o
voto. É hora, portanto, de pensar sobre em que Brasil queremos viver. Podemos
voltar a viver em um país retrógrado, onde não podemos nos expressar, podemos
voltar a viver em um país endividado, sob a tutela do FMI e do Clube de Paris,
como podemos continuar vivendo em um país que promove a justiça social e que
defende a soberania nacional. Só depende de nós.
Que nossas bandeiras continuem tremulando de
alegrias, esperanças e certezas.
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