Jovem, a grande esperança da humanidade
“Fale, jovem, se for necessário, mas apenas umas
duas vezes,
quando interrogado. Resuma o que tem a dizer
e diga muito em poucas palavras” - (Eclo 32, 7-8)
Não é preciso caminhar muito para se conseguir
enxergar bem à nossa frente a crítica situação que estamos vivendo. É de
conhecimento de todos as questões de fome, miséria, educação, desemprego e
tantas outras situações injustas em que vive o nosso povo.
A realidade nua e crua nos mostra que é
urgente renascer na esperança, no amor e na solidariedade um para o outro. Ser
uma juventude que escreva numa página da história, a eterna realização do
projeto do Reino de Deus.
É a juventude que traz essa força, essa
energia de poder fazer acontecer a plenitude desse novo. São Paulo nos lembra
em sua carta aos Efésios que é "preciso se renovar pela transformação
espiritual da inteligência e se revestir do homem novo, criado, segundo Deus,
na justiça e na santidade que vem da verdade" (Ef. 4, 23-24).
Para sermos jovens temos que encarar de
frente as dificuldades do dia a dia, traçando metas e, principalmente,
conservando a autenticidade forte da personalidade. Sempre se faz obrigatório
por nossas próprias necessidades, acreditar naquilo que podemos e, por
obrigação, realizar.
Que nós jovens sejamos "a força
renovadora da Igreja e esperança do mundo” (Sto. Domingo), porque sabemos fazer
acontecer essa sociedade livre, sem preconceitos e com igualdade de vida para
todos.
Temos a necessidade de enfrentar os
desafios com coragem, fazer do hoje uma porta para o amanhã mais belo e
encantador, "revestidos de humildade no relacionamento mútuo, porque DEUS
resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes. (1 Pd.5,5).
Enfim, que cada um busque encontrar o seu
espaço dentro da sociedade, cada dia mais próximo e ativo na vida da comunidade
e assim, conseqüentemente em comunhão na humanidade de Jesus Cristo.
Leonardo J. D. Campos
Publicado no Voz das Comunidades - Jornal das paróquias da Região Leste da Diocese de Santo André - Setembro/Outubro de 1996 - Ano I, Nº 4 - p. 3.
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